Do Balneário ao Centro a pé: Uma aventura
Jorge Trindade
Quem só anda de carro até não percebe, mas ir do Balneário Rebello ao Centro a pé é uma aventura. Mesmo sendo a Av. Getúlio Vargas uma via asfaltada, em alguns locais simplesmente não existe o passeio público, como próximo à esquina da Rua Independência. Em alguns casos, o morador planta grama em substituição à calçada. Só falta colocar placa de "Não pise na grama". Já entre a Independência e a Travessa Tuiuti, assim como próximo à esquina da Prof. Luiz Vieira material de construção dorme na calçada, obrigando o pedestre a ir para o asfalto disputar espaço com os veículos.
A Lei 2118 diz que este material de obras só poderá ficar no local o tempo necessário para sua remoção e que a manutenção do passeio público é responsabilidade do proprietário. Ao poder público cabe fiscalizar.
Próximo à Rua Caramuru, assim como em outros locais, o passeio público fica alagado ou embarrado. E lá vai o pedestre para o meio da rua. São muitos os riscos diários pela alta velocidade dos carros neste local. Visitantes chamam a Av. Getúlio Vargas de "faixinha". Neste e em outros locais da Avenida a Lei Municipal 2118 não está sendo cumprida, já que em vias asfaltadas e com meio-fio, deve haver passeio público pavimentado. Neste local, quando não é água ou o barro que jogam o pedestre para a rua, é a vegetação do terreno que invade a calçada. Entre a João Pessoa e a Assis Brasil ocorre o último risco. O pedestre mais alto tem que se abaixar para não atingir a copa das árvores que não são devidamente aparadas.
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A Notícia - Edição 001 - dezembro/ 2011 - pág. 5
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